Ao contrário do que muitos acreditam, o exame de ressonância magnética não utiliza radiação, mas sim campos magnéticos e ondas de rádio, a fim de criar imagens computadorizadas do interior do corpo humano com alta definição. A grande vantagem da ressonância magnética em relação aos outros exames de imagem radiológicos é exatamente a sua capacidade de gerar imagens nítidas sem precisar recorrer à radiação ionizante (raio X), como são os casos da tomografia computadorizada e da radiografia comum.
A maioria das máquinas de ressonância magnética são em forma de túnel, com aberturas em ambas as extremidades. O paciente se deita em uma maca que se move em direção ao interior do aparelho na hora do exame. O procedimento dura de 15 a 90 minutos, dependo do tamanho da área que será abordada e do número de imagens necessárias para o estudo; durante o exame é preciso que o paciente se mantenha imóvel para que as imagens não saiam tremidas ou desfocadas.
No caso específico da ressonância magnética, a principal restrição é aos portadores de marcapasso, que não podem fazer o exame, pois o campo magnético pode alterar o funcionamento normal do aparelho. Pessoas com próteses e grampos metálicos no corpo também precisam informar isso aos médicos, pois alguns metais não são compatíveis com a ressonância magnética. Pessoas com tatuagens coloridas ou maquiagem definitiva também precisam avisar isso à equipe médica, pois algumas tintas podem conter ferro na formulação – esse metal reage com o campo magnético causando calor e até queimaduras no local pigmentado.
No mais, a ressonância magnética é um exame indolor e seguro, mas o fato do paciente ter que ficar imóvel dentro de um túnel fechado por vários minutos pode ser angustiante para algumas pessoas. Em caso de dúvidas, o mais prudente é sempre conversar com seu médico de confiança ou com o radiologista do serviço onde será feito o exame. O mais importante é ter em mente que o exame é seguro, obedecidos todos os critérios de segurança.