Dezembro é o mês da luta contra a Aids e, apesar dos avanços no tratamento e da melhora na qualidade de vida dos pacientes, a complexidade e o tabu que cercam a doença, fazem dela um assunto ainda pouco discutido. Poucos sabem, por exemplo, que a baixa Densidade Mineral Óssea (DMO) é comum em portadores do vírus HIV. Estudos indicam que o aumento da expectativa de vida de pessoas com a doença e o uso prolongado dos medicamentos utilizados para combater o vírus podem causar problemas ortopédicos ao paciente.
A osteoporose em pacientes soropositivos pode ser explicada por diversas razões, além dos remédios, que causam a perda óssea, pesquisas sugerem que a exposição em longo prazo ao vírus e à inflamação que ele desencadeia no organismo tornam as pessoas mais vulneráveis ao envelhecimento precoce e à uma série de patologias observadas com o envelhecimento, tais como a osteopenia, a osteonecrose, a própria osteoporose, entre outras.
Quando o portador do vírus HIV desenvolve a osteoporose, por exemplo, esta pode se manifestar muito severamente, provocando, até mesmo, fraturas espontâneas. Sendo assim, é de extrema importância que o diagnóstico dos problemas ósseos dos pacientes com AIDS sejam diagnosticados precocemente.
No caso, a Densitometria Óssea é o exame utilizado para detectar a doença, pois ela irá medir a massa óssea e definir se o paciente tem osteoporose ou não. Uma vez diagnosticado, o paciente deve tomar medidas para evitar quedas, tais como: remover tapetes escorregadios do chão e instalar corrimãos nas escadas. A fisioterapia pode ajudar a aumentar a força e o equilíbrio, o que também reduz as quedas. Além disso, o paciente deve fazer acompanhamento médico regular e, depois do diagnóstico, a Densitometria ainda é importante para definir se o tratamento está ou não sendo eficaz.
oi gente
gostei muito desse site, parabéns pelo trabalho. ;)