Quem nunca sentiu falta de ar após subir escadas, praticar atividades físicas ou durante um momento de ansiedade? Esse é um sintoma comum e passageiro, vivenciado por muitas pessoas. Afinal, a falta de ar ocorre sempre que existe o aumento da frequência e intensidade da respiração – o que pode ser causado por muitos fatores.
Entretanto, nem sempre a falta de ar deve ser considerada como normal em nosso dia a dia. O que determina a gravidade de uma falta de ar é a sua frequência. Ter dificuldades para respirar mesmo parado ou em situações normais não é um bom sinal. A falta de ar constante deve ser investigada e devidamente tratada. Veja como!
O que caracteriza a falta de ar constante?
Esse tipo de dificuldade para respirar, geralmente está associada a má oxigenação do sangue. A falta de ar constante é aquela que não passa após a recuperação do fôlego e do estado normal do organismo. A complicação costuma estar presente até mesmo em momentos simples, sem agitações ou emoções justificáveis.
As causas de falta de ar constante
A má oxigenação do sangue e tecidos do corpo pode ser causada por diferentes fatores. A falta de oxigenação sempre é decorrente de uma alteração no organismo. Veja alguns possíveis fatores para esse sintoma:
- Baixo nível de oxigênio nas células;
- Fraqueza do músculo cardíaco;
- Impedimento na troca de gás carbônico e oxigênio;
- Obstrução do fluxo sanguíneo;
- Obstrução das vias aéreas;
- Problemas pulmonares em geral.
Geralmente, a falta de ar constante acomete principalmente fumantes, pessoas obesas, sedentários, idosos e portadores de doenças pulmonares.
Devo me preocupar com essa falta de ar?
Apesar de ser considerado um “sintoma pequeno” a situação merece sim atenção. O Coronavírus, por exemplo, trouxe muitas sequelas para os contaminados – e a falta de ar constante é uma delas. Mas, além disso, por trás de cada uma dessas causas, pode haver uma doença responsável por alterar o funcionamento padrão do nosso organismo e do nosso sistema respiratório.
Por isso, a falta de ar constante é, sim, preocupante. Evidente que os fatores citados podem ser causados por complicações simples e nasais, por exemplo. Mas, em muitos casos, doenças sérias podem estar derivando um desses fatores. Veja uma lista de doenças e complicações que podem estar por trás da sua falta de ar:
- Anemia;
- Arritmia;
- Asma;
- Bronquite;
- Covid-19;
- Defeitos estruturais na coluna ou tórax;
- Derrame pleural;
- Desvio de septo;
- DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica;
- Enfisema pulmonar;
- Embolia pulmonar;
- Hemorragia pulmonar;
- Hipertensão pulmonar;
- Infarto do miocárdio;
- Infecções;
- Insuficiência cardíaca;
- Leucemia;
- Obesidade mórbida;
- Pneumonia;
- Sedentarismo;
- Sequelas do Covid-19;
- Sinusite;
- Tuberculose;
- Trombose.
O que fazer para combater esse problema?
Apesar da lista ser grande, os distúrbios pulmonares são as principais causas de falta de ar constante. Por isso, ao sentir problemas para respirar por um longo período de tempo, procure um pneumologista. O médico fará uma análise clínica e, depois, pedirá exames para identificação das causas. Os principais exames são:
- Radiografia de tórax – O Raio-X servirá para avaliar a capacidades pulmonares na movimentação de ar e oxigênio.
- Tomografia Computadorizada do tórax – A Tomografia é um exame altamente seguro que permite identificar alterações e lesões suspeitas na região toráxica.
- Teste de função pulmonar – Determinante para apontar o tipo e o grau da doença ou complicação que está causando a falta de ar.
Dependendo do tipo de enfermidade detectada nesses exames de praxe, outros procedimentos complementares poderão ser solicitados pelo pneumologista.
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