Você já ouviu falar de esteatose hepática? Talvez, por esse nome clínico, você não se lembre. Mas, e se falarmos sobre gordura no fígado? Bom, infelizmente, essa complicação segue tendo alta incidência no Brasil!
Quando não tratada devidamente, a doença pode evoluir para quadros como cirrose, fibrose e até mesmo formação de tumores malignos. Por isso, entenda o que é esteatose e como diagnosticar!
O que é esteatose hepática?
Acúmulo de gordura no fígado: de forma resumida, isso é a esteatose. A doença tem característica inflamatória e acontece a partir da elevação de enzimas hepáticas e de parâmetros inflamatórios do sangue. Clinicamente, a doença pode ser ainda desmembrada em 4 tipos, classificados conforme a sua gravidade e causa:
- Grau 1 – Acúmulo inofensivo e só detectável em exames de rotina.
- Grau 2 – O processo de inflamação iniciado, causando inchaço.
- Grau 3 – A inflamação começa a alterar o fígado e vasos sanguíneos do local.
- Grau 4 – Situação mais grave, surge após longo processo inflamatório.
Os sintomas da esteatose hepática
A esteatose hepática requer cuidados redobrados! Em muitos casos, a doença não apresenta sintomas e o paciente só descobre quando o órgão já está comprometido. Porém, conforme o quadro progride, é possível sentir:
- Barriga inchada;
- Cansaço;
- Fezes esbranquiçadas;
- Enjoos;
- Mal estar;
- Pele e olhos amarelados;
- Perda de apetite;
- Vômitos.
Causas da esteatose hepática
Geralmente, a doença é desencadeada pelo excesso de peso e obesidade. Mas, outras causas e fatores podem alterar o corpo, favorecendo o acúmulo ou a má filtragem de gordura. Assim, a esteatose pode se originar a partir de:
- Colesterol elevado;
- Diabetes tipo 2;
- Excesso de álcool;
- Exposição a substâncias tóxicas para o fígado;
- Fumo;
- Hepatite;
- Hipotiroidismo;
- Pressão alta;
- Uso de anabolizantes.
Quais são os exames para diagnóstico?
Após uma consulta e avaliação clínica, o médico irá pedir exames de rotina, laboratoriais e de imagem para confirmar e estadiar a doença.
Felizmente, as alterações no fígado podem ser detectadas por pelo menos quatro tipos de procedimentos, se tornando muito mais acessível para todas as realidades. Porém, é evidente que cada um possui as suas peculiaridades. Acompanhe:
- Ultrassom do abdômen: as lesões e inchaços ocasionados pela gordura são facilmente detectáveis através pelas ondas sonoras de alta frequência do ultrassom. Imagens são transmitidas em tempo real pelo monitor para uma análise especializada do radiologista.
- Elastografia hepática: a técnica semelhante ao ultrassom tem uma função específica: diagnosticar casos de fibrose no fígado, evoluídas de esteatose ou de outras doenças hepáticas. O exame é indolor, não invasivo e com duração de 40 minutos.
- Tomografia Mutislice: a tomografia é uma opção altamente segura, além de contar com baixa exposição à radiação. Com o método Multislice é possível obter fotografias em um ângulo de 360° graus, avaliando o órgão por diferentes perspectivas.
- Ressonância Magnética: por fim, a alta tecnologia da ressonância é uma opção para quando o médico precisa de um detalhamento maior do quadro. Por isso, esse é um procedimento que contribui para o estadiamento da doença e acompanhamento dos tratamentos.
Priorize a sua saúde!
Muitas vezes, as pessoas negligenciam a esteatose hepática. Apesar de ser uma complicação recorrente entre a população, ela não deve ser naturalizada. O acúmulo de gordura pode comprometer a qualidade de vida do paciente. Por isso, realize seus exames em um local seguro. Agende seu horário na Radioclínica!