1,5 milhão é o número de pessoas sofrem de artrite reumatoide no Brasil – doença autoimune e inflamatória que pode atingir cartilagens, ligamentos e ossos, causando sua destruição ao longo dos anos. De origem desconhecida, a artrite reumatoide provavelmente é de causa multifatorial, decorrendo de uma combinação de predisposição genética disparada por um fator ambiental, resultando em uma resposta autoimune contra os tecidos sinoviais, que recobrem tendões, articulações e bursas, com hiperplasia sinovial e formação de pannus (que consiste em um tecido inflamatório crônico sinovial), destruindo cartilagem e o osso subcondral.
As manifestações musculoesqueléticas são dominantes e as mais precoces na artrite reumatoide. Por isso, a ressonância magnética é um aliado importante na avaliação das pequenas articulações que costumam ser comprometidas pela artrite reumatoide. Os sintomas iniciais da doença são: dores generalizadas, indisposição, cansaço, rigidez matinal, inchaço das articulações das mãos e punhos, geralmente simétricos; nódulos reumatoides (localizados debaixo da pele, principalmente em áreas de apoio). Tais sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças, devido a isso é importante que o paciente procure um reumatologista para conduzir ao diagnóstico e tratamento corretos.
Sendo assim, a ressonância magnética é essencial para o diagnóstico de artrite reumatoide. O exame é realizado com maior conforto numa cadeira reclinável, inserindo-se apenas a área anatômica de interesse no equipamento. Além de simplificar e adiantar o exame, o paciente se sente mais tranquilo ao saber que não será necessário ficar deitado em um espaço restrito – o que é particularmente importante em casos de claustrofobia. Outra vantagem é que o paciente infantil ou idoso pode ser acompanhado por um familiar o tempo todo.